Joacir Fran Alves da Mota, trabalhador sem terra – 4.mar.2018
Morador do assentamento no latifúndio Santa Lúcia, em Pau D’Arco, no Pará, Mota, de 38 anos, foi assassinado a tiros por pistoleiros que atuavam para expulsar os trabalhadores do local. Na mesma fazenda, em maio de 2017, outros 10 trabalhadores foram mortos em uma operação policial, caso conhecido como “chacina de Pau D’Arco”.
Jorginho Guajajara, cacique da Aldeia Cocalinho – 12.ago.2018
Liderança indígena do povo Guajajara, o cacique Jorge, de 56 anos, foi encontrado morto na entrada do município de Arame, no Maranhão. Segundo membros do povoado, existe um toque de recolher na região para os indígenas - quem anda pelas ruas após às 22h pode ser vítima de caçadores a mando de madeireiros que querem desmatar parte dos 413 mil hectares do território indígena
José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino, militantes do MST – 8.dez.2018
Dois trabalhadores rurais, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foram assassinados a tiros no acampamento Dom José Maria Pires, no município de Alhandra, em João Pessoa, capital da Paraíba. Silva e Celestino jantavam quando um grupo de homens encapuzados invadiu o local e disparou várias vezes contra os trabalhadores.
Juvenil Martins, liderança de ocupação rural – 1.ago.2018
Trabalhador rural e um dos líderes da ocupação Fazenda Pontal, Juvenil Martins, conhecido como “Foguinho”, foi assassinado a tiros na cidade de Santa Maria das Barreiras, no Pará. Dois homens em uma motocicleta abordaram o trabalhador à margem da rodovia 28, no município vizinho de Redenção, e dispararam contra Martins.
Katison de Souza, militante do Movimento dos Pequenos Agricultores – 13.ago.2018
O trabalhador rural Katison de Souza, membro do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), foi encontrado morto em uma estrada no município de Santa Isabel do Pará (PA). Segundo integrantes do MPA, Souza vinha recebendo ameaças de morte por conta de uma ocupação na Fazenda Granja Kitagawa, espaço sem produção onde 27 famílias vivem em comunidade há cinco anos.
Leoci Resplandes de Souza, trabalhador rural – 3.jun.2018
Sobrinho de Valdemir Resplandes, Leoci foi assassinado na frente de casa em Anapu, no Pará, com 23 tiros. A morte do trabalhador de 29 anos aconteceu cinco meses após o assassinato de seu tio, Valdemir, morto a tiros por dois homens em uma motocicleta.
Lucas Lima Batista, trabalhador rural – 08.jul.2018
Trabalhador ocupante do acampamento Jhone Santos, foi assassinado a tiros por pistoleiros no município de Vilhena, em Rondônia. Integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), organização ligada ao acampamento, afirmam que a morte de Batista ocorreu após uma batida policial no local.
Márcio Matos Oliveira, diretor estadual do MST – 24.jan.2018
Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), Oliveira foi assassinado a tiros na cidade de Iramaia, na Bahia. O trabalhador rural havia sido dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ocupava a diretoria estadual do movimento.
Nazildo dos Santos Brito, líder quilombola – 15.abr.2018
Liderança da Comunidade de Remanescentes de Quilombo Turê III, na divisa dos municípios de Tomé-Açu e Acará, no Pará, o corpo de Brito foi encontrado com marcas de tiros nas costelas e na cabeça. O ativista havia participado da ocupação da empresa Biopalma em 2015 que, em conjunto com lideranças indígenas Tembé, denunciou o desmatamento ilegal e a poluição dos mananciais da região.
Eduardo Pereira dos Santos, sindicalista e liderança quilombola – 21.jun.2018
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus da Lapa (STR), na Bahia, Santos está desaparecido desde o dia 21 de junho. Engajado na defesa de sua comunidade, o Quilombo de Rio das Rãs, o trabalhador rural de 64 anos é ativista em defesa dos direitos à terra desde os anos 1970. fonte: https://operamundi.uol.com.br/direitos-humanos/59756/veja-lista-de-ativistas-ambientais-brasileiros-assassinados-em-2018
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